segunda-feira, novembro 28, 2005

Sangue de quem não matei

O sangue na minha mão,
é prova do assassino que sou.
A minha eterna solidão,
é o vermelho que alguém sangrou.

Como não matei ninguém,
como o sangue não está...
Sou livre par viver alguém,
mas alguém faltará.

Tenho síndromes e fobias,
Peter Pan, solidão e outras que tais.
Tenho presunções e manias,
pensamentos e conclusões a mais...

Quero viver cada dia,
mas morro de medo no próximo.
Temo a não magia,
acabo por não viver o máximo.

E só, só, só não quero ficar,
mas só quero estar...
O sangue já sei de quem não é,
meu é, meu é, é meu também.
A mão não é minha, não é bem...
É tua, tempo, tua mão é...

Não sei se te quero,
mas assim sinto...
O futuro é desespero,
do amor um ornamento.

Dança comigo em soalhos de paixão,
sem querer saber quando parar,
sem querer saber que dias são,
tendo todo o nada para esperar...

E tu espera, espera por mim,
enquanto imagino uma forma,
uma de nos formar assim,
juntar para além de outrora...

2 comentários:

RS disse...

E foi isto editado no meu dia de aniversário. Obrigado. Regressarei.

(espero que também tu)

Um abraço,
RS

Anónimo disse...

onde é ke poxo arranjar a musica do assassinio do utupista?é linda adoro-a,... dizme para terezinha_alexandra@hotmail.com obrigada