sexta-feira, novembro 25, 2005

Fome - De volta à abstracção...

Tenho fome de poesia,
alimenta-me este animal.
Sempre abalrroei a magia,
nunca deixei de me sentir mal,
de sentir esta hemorragia,
o amor sangra sem igual.

Esta letra de uma música,
uma harmonia descomunal,
já conheço esta magia,
esta sensação sensacional,
muda a força e a energia,
o que sinto é igual.

Como pode ser tão certo,
algo que muda sem avisar?
Como posso sentir tão perto,
quem mal posso tocar?
Como me sinto no deserto,
enquanto me vejo a nadar...

Mas é bom,
refrescante mesmo,
este magneto tem um som,
difícil de imaginar.
É o som da tua voz,
que teima em me gozar...
Não é intencional,
é o destino que cumpre.
Não queres mal,
queres o segundo "para sempre".

Estou para alí,
em fundos de música...
A noção já perdi,
em instrumentais electricos,
que me percorrem o corpo,
em ritmos frenéticos,
bebo o meu copo,
de fogo para do estomago,
apagar o gelo de ansiedades,
que da vida, do âmago,
me percorres...

Como outrora alguém percorreu,
e continuo a gostar de verde...





Ao som de Duarte Paiva Rosado

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