terça-feira, novembro 01, 2005

Os de sempre

Ouço Deuses de poesia
na minha, dia a dia, demente: mente.
Sofro a magia que molda,
a minha alma intransigente.

Tenho dores de revolução,
morre-me a lingua de efemeridade.
Qual planta: sobrevive-me a caneta,
Orgão integrante de minha física humanidade.

Sou louco, estou, pois sempre fui.
Fazer do sentido insensato por seu fim,
perco-me no nada do tudo que digo,
e isso dá paz ao inquieto de mim.

Calma a loucura, vou-me deitar,
tenho dores de revolução.
Agito-me em meu dormir,
dentro explode-me a razão...

Deusa de obcessão,
ora na retina,
ora na memória,
vivo-as em contemplação!
Um dia conto a história...
Sinto de sangrenta intensidade,
deixo o peito arder: piromania.
Merda de utopia,
merda realidade:
Imiscíveis exploram-me a algia!

1 comentário:

JRosaCruz disse...

Que raio é isto? Bem ao menos nao é publicidade...