sábado, março 06, 2004

Poema_Prosa

Nos nossos dias ninguém aprecia o poema, apenas a prosa e o seu bárbaro tema. Sem que queira ser lido tento "prosar", mas o ritmo reside em meu coração... Por muito que queira escrever sem rimar, por vezes tenho de me render à tentação... A alma é como um gago, que normalmente não consegue falar... Diz o que quer em um só trago, diz o que quer a cantar... Mas mais uma vez eu repito, não é para que me leiam que escrevo na horizontal! Nunca foi meu intuito, é como já vos disse o meu espaço mental... Sinto-me louco, demente mesmo... Pois reconheço a abstracção das palvras que escrevo... Minha mente doente cria estas linhas, nem sei como... Mas sei que reflectir é algo que não devo... Desta forma ficam mais alguns caracteres, desta alma que comparo ao arcanjo... Ninguém entende os seus poderes, nem eu entendo onde os arranjo... Fica a dúvida se escrevo em prosa, ou se crio poesia... Se a diferença reside na escrita melodiosa ou simplesmente na metria... Se faz distinção a estrutura em coluna, ou se o que interessa é a mágoa... Se deve ser como a luz nocturna ou clara como água...

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