Inferno
O grunhir das feras
que com a dor se debatem,
o fim que tanto esperas
e não vem quando convém...
Berros estridentes
dilaceram os tímpanos,
o sangue lambe as correntes
que se agitam nas mãos de insanos...
Insanos que punem
quais carrascos imponentes,
perante os quais julgados sofrem
em sua morte impotentes.
Não se pense que assim é
após a finitude nada existe,
não seja esta a nossa fé
e a ingénua crença persiste...
Justiça na Terra
pois Ele nada faz,
comecem a guerra
significa que no fim haverá paz!
Poema do ano de 1997 por Etari Peht
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