sábado, outubro 18, 2008

Mudanças

Mudei-me e como tal mudei de casa.

Espero ver-vos aqui: http://espectrocinza.wordpress.com/
Com mais comentários, mais leitores...

sábado, janeiro 20, 2007

O mundo tropeçou hoje, no azul de um olhar... Ao tropeçar ele rolou sobre si mesmo, e o sentido da humanidade desvaneceu-se no ar... E com ela, também eu perdi os sentidos... Mudei o futuro alterando o presente... E a inevitabilidade das coisas faz com que eu saiba claramente, que só vou arder por esse vulto extenuante quando tiver a absoluta incerteza relativamente ao que ele me pede, o que exige de mim... Poderemos nós um dia arder como uma massa exorbitante de tudo isso que é o prazer? Ou cairei eu no ridiculo, que de tanta visita já não evito reconhecer? Temo não ser o que acredito ser, não sentir o que acredito sentir. Uma tremenda e habitual fragmentação tolda-me a vista... Não sei o que te quero... Sei que sorrir pra ti não custa, falar contigo não custa... Não gasta energia, carrega... Isso é algo...















Aqui ninguém sabe o que escrever. Nem eu, nem tu... Mas lá iremos... Para já está optimo...

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Qualquer coisa subtil

Gostei,
da forma como sorriste.
Nada disse, porém...

Olhei,
pela janela embaciada.
Mas contigo, falei...

Brinquei,
com o meu estúpido ser.
Mas com outro, gozei...

Porque por vezes
tenho de te esconder,
o estúpido romantismo...

Por precisamente
tanto te querer,
recorro ao eufemismo...

E nas escritas exagero,
o que diminuo no verbo...
Palavras são palavras,e
quanto te disser que te quero...

Quando te disser que ter quero,
não digo, berro...

Berro em silêncio,
com meus lábios nos teus...
Meu peito nos teus,
meus olhos nos teus...

terça-feira, novembro 21, 2006

Queria agradecer aos sapos de marte e ao bacano...
Observa-me. Tu que me moldaste, alteraste e adulteraste a teu belo prazer. Observa-me! Enquanto volto a ser tudo aquilo que sempre deveria ter sido. Com os meus lábios num sorriso e com todos os que me rodeiam sabendo o porquê desse sorriso. Observa-me enquanto junto os pedaços do que tentaste queimar. As mais pequenas gotas desse vapor em que me tornei seriam grandes o suficiente para a vontade em mim as agarrar e me desenhar de novo. Há vida em mim, algo divinal, como em qualquer humano. Resta saber quem o vê! Não pergunto... Quero lá saber! Há vida em mim e contra isso... Contra isso nada, não podes nada. Agora entendo o porquê da tua tão pouca importância. O mundo é tão maior! Que eu, que tu... E eu que sempre tive uma tão bela capacidade de o ver como um todo, de o abraçar sem pensar duas vezes, de o sentir. Até isso me conseguiste envenenar e fazer esquecer... Cortando-me os braços, queimando-me o tacto com as tuas lágrimas de crocodilo.

Sinto as coisas intensamente demais, eu sei! Mas que outra intensidade me permitiria escrever? Que outra intensidade me permitiria viver como vivo? Sem querer saber...

segunda-feira, maio 15, 2006

Placebos para a mente

Conduzo por entre os carneiros
quando subitamente
subitamente...
Algo no fundo acorda com o som
o som surdo de algo
exterior...

Tenho experienciado problemas
problemas técnicos
mecânicos...
A máquina que sou tem bifurcações
ora de mente
de corpo...

Ora a minha cabeça está ciente
o meu corpo dispara
não para...
Ora a mente dispara e o corpo
o corpo nada
quieto...

E sinto o perigo crescer
sem controle
morte...
A tensão a subir nos meus
olhos raiados
sofro...

Sou um macaco do espaço
afasto os picos
choque...
A morte de um ser que sofre
não é morte mas
caminho...

domingo, maio 14, 2006

Citação ou simplesmente Glad Someone Wrote This

Placebo - Post Blue
by Placebo


Its in the water baby
its in the pills that bring you down
its in the water baby
its in the bag of golden brown
its in the water baby
its in your frequency
its in the water baby
its between you and me
It's in the water baby
It's in the pills that pick you up
It's in the water baby
its in the special way we fuck
It's in the water baby
its in your family tree
It's in the water baby
its between you and me
bite the hand that feeds
tap the vein that bleeds
down on my bended knees
id break the back of love for you
id break the back of love for you
id break the back of love for you
Id break the back of love for you
Its in the water baby
its in the pills that bring you down
its in the water baby
its in the bag of golden brown
its in the water baby
its in your frequency
its in the water baby
its between you and me
bite the hand that feeds
tap the vein that bleeds
down on my bended knees
i'd break the back of love for you
i'd break the back of love for you
i'd break the back of love for you
I'd break the back of love for you
i'd break the back of love for you
i'd break the back of love for you
i'd break the back of love for you
I'd break the back of love for you

domingo, março 19, 2006

Tradução de RS

Observa...

Peço-te, não temas a minha tinta

Pois é inofensiva...

Comparada ao que penso,

Evidente...

A loucura instala-se

E o medo é...

Porque o sinto, sei...

Sorrio, no amor

Da penumbra contida

No vibrar de cada ruído...


Reviro os olhos,

Procuro a escuridão no meu cérebro.

Abuso das drogas,

Para melhor sentir as lágrimas que derramo...


Estremeço, tremo

Perante a morte nas minhas paixões contida

A minha cabeça é o templo

Das obcessões esquecidas...


Vejo como tentas chegar...

Preocupava-me ver-te chegar...

E esqueci,

O ter de me afastar...

E agora sou...

E amo o que sou, porque nele sou livre, escandaloso!
Um grande abraço.
Nunca deixes de escrever!




Recebido por e-mail, em resposta ao post intitulado "Dear Friend".
Querendo ser...
Querendo-te por utopias
Um estado azul e amarelo
Imaginando magias
Obrigado a uma realidade
Perdendo cabelo.

Oh quem me dera ser, cavalo de dente arreganhado. Não o quero por mal mas por inveja. Por ódio de tamanha utopia ter desperdiçado, e consequentemente a minha utopia ter destruido... Cavalo de dente arreganhado. Como eu queria possuir o seu tipo de tamanho na vida. Mas eu possuo outras coisas. Apenas não grandes para ti... Eu não queria esta fantasia e agora ouço loucuras de quem só quer ser... Cavalo de dente arreganhado... Meus ideais de Corto Maltese sentem-se ultrajados pelo pretenderismo a que me sujeito... Vou matar a vontade de ser... Cavalo de dente arreganhado.

Eu não fumo nada... Eu não preciso... Eu sou o estúpido romantico... Basta.

sábado, março 11, 2006

Sense

Esteve um belo dia em Nairobi... Se um dia acordar com o cabelo rapado mudo de nome e se o acaso me der um balde de água mudo também de país. Os mundos paralelos que se vivem por esse Universo fora são algo de estonteante, não fossem os vórtices enormes espirais de velocidades estúpidas. Tenho hoje em dia alguma loucura a menos, graças apenas aos auriculares bluetooth que iludem quem me observa a falar comigo mesmo. Não gosto de Sublime, ou melhor, adoro Sublime mas a gravação não vale nada... Vou para Nairobi! Hoje sou Buda de cabelo molhado!