segunda-feira, abril 19, 2004

Resposta...

Nóbel da estupidez é coisa que não existe,
rodeado por vós espero nunca estar...
Terra não me fez mau, apenas triste,
consequencia do insano sangue e olhar...

Minha ousadia a reles pode soar,
mas nunca será prisão de minha existencia!
Egoista sou, tenho de confessar!
Comparar tão diferente poesia, isso sim é demencia!

Certeza tenho nas palavras que vos escrevo,
pois em minha simples opinião se baseiam...
Da lírica portuguesa duvidar não devo,
poetas de jeito, esses sim, escaceiam!

Caminho da perfeição não vem da crítica,
vem daquilo que dela tira o criticado!
Critica arrogante pode ser má politica,
mas digam lá se não deu bom resultado ;)

Vergonha não tenho pois criticar não é risco,
e em criticar não vejo atitude de vergonha...
A vida!? Vivo-a no menisco,
entre luz activa e sombra tristonha...

Com imundos eu espero não ter de me cruzar,
quanto mais em seu caminho me intrometer!
Mas se sabes a lírica Portuguesa valorizar,
porque insistes em este desperdicio cometer!?


Nunca foi meu intento vossa lírica destruir,
ou vosso ego propriamente humilhar...
Queria apenas os vossos olhos abrir
para o talento que tendem a desperdiçar!

Escrever sobre langonha sexo e cona ardente,
é imundo mas não de repelir,
desde que tenhamos sempre presente
que uma verdadeira mensagem o poema deve transmitir!

E não apenas:
Cona,
vaca!
Boazona,
picha fraca!

De onde tudo o que podemos tirar
é a mais ordinaria giria dos reles,
disposta de forma a rimar,
e da face dos ordinarios esticar as peles...

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