O grande deitado espera... Espera por esperar mais ainda: eternamente.
E eu sento-me, de musica no colo, terno...
Pergunto se gosta,
responde que peixe voa...
Não entendo, mesmo sendo rei da abstracção,
digo que sim e brinco imerso em falsa ingenuidade, apenas para que não doa.
Penso e repenso no poder de decisão...
Penso no julgamento alheio...
Penso no quanto o primeiro influi no segundo...
E choro por desde já saber que me não vou poder acabar.
Mudo-me para o tal estado unido,
onde existe lei de finitude digna...
Mas como, estarei louco na altura!
Temo porque sempre quis ser como O Grande...
Excepto na finitude...
Sem comentários:
Enviar um comentário