Luz clara amarelada,
embebia meu sono atribulado...
Apesar da pálpebra fechada,
sei ter durante o sono chorado...
Por uma qualquer estúpida razão,
teu esbelto ser para outro mundo voou...
Mesmo acordado ainda reconheço a aflição,
que ao meu coração toda a noite esmagou...
Na pálida luz estavas sentada,
por jovem moça acompanhada...
Na porta de meu jardim te observava,
enquanto algo no chão de pedra com pedra tua mão esboçava...
Gelo quando me pedes um canivete,
só depois entendo no que continuas mergulhada:
Tua ingenuidade doce que me converte,
mantém-se apesar da luz amarelada...
Sei que no fundo estás ciente,
do significado da luz que te envolve...
Só te conheço bela e sorridente,
mesmo que não seja o que a vida te devolve!
Nota Pessoal: Ainda bem que não passou de um pesadelo... Mas cada vez mais tenho noção da dimensão de certos sentimentos... Adorava saber desenhar, para vos mostrar o ambiente deste pesadelo...
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