sábado, janeiro 20, 2007

O mundo tropeçou hoje, no azul de um olhar... Ao tropeçar ele rolou sobre si mesmo, e o sentido da humanidade desvaneceu-se no ar... E com ela, também eu perdi os sentidos... Mudei o futuro alterando o presente... E a inevitabilidade das coisas faz com que eu saiba claramente, que só vou arder por esse vulto extenuante quando tiver a absoluta incerteza relativamente ao que ele me pede, o que exige de mim... Poderemos nós um dia arder como uma massa exorbitante de tudo isso que é o prazer? Ou cairei eu no ridiculo, que de tanta visita já não evito reconhecer? Temo não ser o que acredito ser, não sentir o que acredito sentir. Uma tremenda e habitual fragmentação tolda-me a vista... Não sei o que te quero... Sei que sorrir pra ti não custa, falar contigo não custa... Não gasta energia, carrega... Isso é algo...















Aqui ninguém sabe o que escrever. Nem eu, nem tu... Mas lá iremos... Para já está optimo...

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Qualquer coisa subtil

Gostei,
da forma como sorriste.
Nada disse, porém...

Olhei,
pela janela embaciada.
Mas contigo, falei...

Brinquei,
com o meu estúpido ser.
Mas com outro, gozei...

Porque por vezes
tenho de te esconder,
o estúpido romantismo...

Por precisamente
tanto te querer,
recorro ao eufemismo...

E nas escritas exagero,
o que diminuo no verbo...
Palavras são palavras,e
quanto te disser que te quero...

Quando te disser que ter quero,
não digo, berro...

Berro em silêncio,
com meus lábios nos teus...
Meu peito nos teus,
meus olhos nos teus...