sexta-feira, janeiro 20, 2006
Paz
Acorda...
Acorda...
O dia lá fora,
morreu...
A jovial vida,
adormeceu...
Acorda pois neste momento,
todo este mundo é teu...
Despe-te...
Veste-te...
Rápido enquanto,
o silêncio...
Vai respirar o,(...)
o ar frio...
Perdeste demasiado tempo,
deitaste energia no vazio...
Senta-te...
Observa...
Nessa areia,
gelada...
Essa água,
inacabada...
Acaba-a e completa-a tu,
numa entrega descuidada...
Rema...
Mergulha...
Entre loucuras,
um amor...
Nas frias entranhas,
de Adamastor...
Pois és uno com esse mar,
de energia condutor...
Regressa...
Regressa...
Em ti pleno de,
vida...
No mundo todo vendo,
uma saida...
Um escape para tua genialidade,
um amor pela ausência perdida...
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Luta
domingo, janeiro 15, 2006
Aterrorizo-me
Gelo de medo,
reajo em instinto.
Vejo-te perdido,
em sonhos de vinho tinto...
Mentes que já tocaram,
ritmos iguais...
Mentes que se entenderam,
mais que as demais...
E de tão bem te entender,
temo tua demência...
Não só por assim te ver,
mas por recear um dia saber,
que essa insanidade é minha pertença...
Entendo porque tens de mim esse medo,
também eu temeria alguém como eu.
Alguém que conhecesse meu mundo,
capaz de destruir erros desse sonho meu.
Alguém que como o demo,
tivesse poder de presuasão...
Me convencesse que o que amo,
por vezes merece a electrocussão...
Que as pessoas não são pessoas,
são animais e monstros que tais.
Que o bem não é o bem
e o mal já o não é mais.
Que nem Deus existe,
e que mesmo que existisse,
Deus não perdoaria.
Que se Deus não perdoa,
muito menos tu o poderás,
ou sequer ousarás.
Que a raiva, o ódio,
são a eterna força humana.
Que o amor e a paz,
alimentam apenas a amizade profana.
Porque é nesta amizade que tenho por ti,
que demolimos todas as regras.
É nas irmandades entre gente humana,
que se geram desigualdades.
Daria a vida por ti,
a mente por ti,
a alma por ti,
tudo por ti,
para te ver como antes.
Louco, não demente.
Feliz, não incoerente.
Real.
reajo em instinto.
Vejo-te perdido,
em sonhos de vinho tinto...
Mentes que já tocaram,
ritmos iguais...
Mentes que se entenderam,
mais que as demais...
E de tão bem te entender,
temo tua demência...
Não só por assim te ver,
mas por recear um dia saber,
que essa insanidade é minha pertença...
Entendo porque tens de mim esse medo,
também eu temeria alguém como eu.
Alguém que conhecesse meu mundo,
capaz de destruir erros desse sonho meu.
Alguém que como o demo,
tivesse poder de presuasão...
Me convencesse que o que amo,
por vezes merece a electrocussão...
Que as pessoas não são pessoas,
são animais e monstros que tais.
Que o bem não é o bem
e o mal já o não é mais.
Que nem Deus existe,
e que mesmo que existisse,
Deus não perdoaria.
Que se Deus não perdoa,
muito menos tu o poderás,
ou sequer ousarás.
Que a raiva, o ódio,
são a eterna força humana.
Que o amor e a paz,
alimentam apenas a amizade profana.
Porque é nesta amizade que tenho por ti,
que demolimos todas as regras.
É nas irmandades entre gente humana,
que se geram desigualdades.
Daria a vida por ti,
a mente por ti,
a alma por ti,
tudo por ti,
para te ver como antes.
Louco, não demente.
Feliz, não incoerente.
Real.
terça-feira, janeiro 10, 2006
Noites
Toco-te...
Tão fundo
que nos sinto,
a alma em gemido...
Abraço-te...
De corpos tão humidos
que nos arrepiamos,
em suspiros...
Perco-me...
Em teu torneado
e extasiante corpo,
semeando tempo...
Vejo-te...
Por entre reflexos
de lençois brancos,
dançando sob a lua...
Contemplo-te...
Os humedecidos lábios
pela lua iluminados,
per mea culpa entreabertos...
Arranco-te...
Da realidade fora
para a utopia agora,
já que o tempo pára...
Tão fundo
que nos sinto,
a alma em gemido...
Abraço-te...
De corpos tão humidos
que nos arrepiamos,
em suspiros...
Perco-me...
Em teu torneado
e extasiante corpo,
semeando tempo...
Vejo-te...
Por entre reflexos
de lençois brancos,
dançando sob a lua...
Contemplo-te...
Os humedecidos lábios
pela lua iluminados,
per mea culpa entreabertos...
Arranco-te...
Da realidade fora
para a utopia agora,
já que o tempo pára...